Luta não vai parar na Covilhã
Fruto da acção e da luta das populações e dos trabalhadores da Covilhã, no próximo mês de Fevereiro «os passes sociais terão apenas um aumento entre os 0,55 e os 0,65 euros, em função do passe adquirido», informou, em nota de imprensa, a União dos Sindicatos de Castelo Branco (USCB/CGTP-IN).
«Mas a luta não vai parar!», assegura a USCB, que critica a concessão dos transportes públicos da Covilhã para a Transdev e assegura que vai «continuar a exigir a redução do preço dos passes sociais na Covilhã e na Região das Beira e Serra da Estrela», desenvolvendo acções que oportunamente serão anunciadas, junto da CIM-BSE e do Governo, para que «na nossa região se aplique a redução tarifária das Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto, na Beira Baixa, em Trás-os-Monte, no Alentejo e na Região do Oeste».
Transporte público
Também o PCP defende «um passe único no concelho para todos os que não beneficiam do passe jovem/estudante, dos ex-combatentes ou dos maiores de 65 anos, ou seja, para quem tem necessidade de se deslocar para o seu trabalho dentro do concelho». «É necessário garantir o transporte público para quem se quer deslocar e não tem transporte disponível», sublinha o Secretariado da Comissão Concelhia da Covilhã.
Dá ainda conta de que os eleitos comunistas na Assembleia Municipal da Covilhã votaram contra a concessão dos transportes e que apresentaram a proposta de constituição de uma empresa pública municipal de transportes no concelho. «Infelizmente, o PS optou para a parceria público-privada», lamentam os comunistas.