Luta prossegue nos CTT

Os trabalhadores dos CTT no Centro de Distribuição Postal da Baixa da Banheira decidiram fazer greve, nos dias 27 e 28 de Janeiro, se não houver resposta às suas reivindicações, destacando-se a admissão imediata de dois funcionários efectivos.

A FECTRANS/CGTP-IN deu conta das conclusões de um plenário, no dia 3, com um levantamento dos problemas mais sentidos naquele CDP. Como em tantos outros locais de trabalho, agrava-se a falta de pessoal e o excesso de serviço.

Ampliar a luta reivindicativa e combater as muito variadas formas de precariedade nos CTT (aqui se incluindo o agenciamento, que nem sequer existe na legislação laboral), é uma das prioridades do Sindicato Nacional dos Correios e Telecomunicações para este ano.

No comunicado que o SNTCT divulgou após uma reunião da sua Direcção Nacional, reafirma-se o objectivo de aumento geral dos salários e declara-se a determinação de prosseguir a luta para que retornem à esfera pública as duas empresas (Portugal Telecom e CTT) que resultaram do desmembramento da empresa pública CTT.

Da entrega ao sector privado resultou «a perda destas importantes alavancas económicas, para o País, o aumento dos preços e a degradação dos serviços prestados às populações», tal como, «simultaneamente, a redução do número de trabalhadores, a degradação dos salários e a pressão para a retirada de direitos».

Na proposta de aumentos salariais para este ano, formalizada em Dezembro, o sindicato da FECTRANS defende também a integração, nos quadros permanentes da empresa, de 200 trabalhadores carteiros e 150 da categoria TNG (técnico de negócio e gestão).

 



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