A conferência, que se realizará sob o lema «Com os sindicatos. Com os valores de Abril. Defender e organizar os jovens trabalhadores», será o momento alto da actividade da organização específica da CGTP-IN.

Num folheto de divulgação, a Interjovem sublinha algumas das principais reivindicações da juventude trabalhadora, nomeadamente o aumento geral dos salários em 15 por cento (nunca inferior a 150 euros) e a fixação do salário mínimo nacional em mil euros.

«75 por cento dos jovens trabalhadores recebem até mil euros. Não dá para as despesas!», lembra a organização, para quem «esta injusta distribuição de riqueza é responsável pelo adiamento e condicionamento» dos projectos de vida da juventude.

A Interjovem destaca, ainda, a urgência do fim da precariedade, para que a cada posto de trabalho permanente corresponda um vínculo de trabalho efectivo, e da redução dos horários de trabalho para 35 horas por semana, recordando que, em Portugal, «trabalha-se, em média, 41 horas semanais», que podem ascender a 43 em sectores como a agricultura.

Discussão abrangente
No dia 11, dezenas de jovens trabalhadores de diversos sectores participaram num encontro distrital promovido pela União dos Sindicatos de Coimbra (da CGTP-IN).

Desta reunião, onde se discutiu o documento preparatório, saíram contributos que serão levados à conferência pelos delegados eleitos nos sindicatos da união.

Também no âmbito da preparação da conferência, e na mesma data, diversos jovens sindicalizados no STAL participaram na iniciativa «Dois dedos de conversa», trocando experiências e discutindo as suas principais reivindicações.