O PCP e o PEV reuniram, no dia 13, na sede da Soeiro Pereira Gomes, a pedido de «Os Verdes», para apresentação das conclusões da convenção ecologista.

Em declarações, Paulo Raimundo realçou o «conjunto muito significativo de matérias e áreas de intervenção» que os dois partidos partilham, sublinhando as grandes batalhas políticas e sociais que ambas as forças irão travar nos próximos tempos, desde logo as eleições autárquicas. Nestas, disse, é preciso «afirmar a CDU como grande espaço de convergência de comunistas, ecologistas, ambientalistas e de muitas outras pessoas sem filiação partidária».

Já Mariana Silva, da Comissão Executiva do PEV, assinalou a importância da convenção ecologista, que, afirmou, «correu muito bem» e serviu como «espaço de reflexão e debate sobre diversos temas».

A dirigente destacou que «Os Verdes» continuarão a luta em torno da «emergência climática» e em defesa dos serviços públicos.

«Precisamos de olhar para o ambiente e para as lutas ecologistas como transversais a todos os outros temas», sublinhou Mariana Silva.

Projecto diferente
Os dois dirigentes convergiram na avaliação do trabalho autárquico da Coligação PCP-PEV, que Paulo Raimundo classificou como um «projecto que assenta naquilo que são os problemas das populações e a sua resolução», diferenciado de todos os outros.

Já Mariana Silva frisou que a coligação é, verdadeiramente, uma força «diferente e eficaz a nível local», que «tem como base a proximidade com os cidadãos e as populações».