Luta continua pelo fim das portagens

O MUSP congratulou-se com a luta dos utentes que levou ao fim das portagens na A4 (Transmontana e Túnel do Marão); na A13 e A13-1 (Pinhal Interior); na A22 (Algarve), na A23 (Beira Interior); na A24 (Interior Norte), na A25 (Beiras Litoral e Alta); na A28 (em dois lanços, entre Esposende e Antas e entre Neiva e Darque).

«Esta decisão peca por tardia e é claramente insuficiente», considera o Movimento, recordando que «foram mais de 13 anos de custos acrescidos para os utentes com poucas ou precárias soluções alternativas de mobilidade, com repercussões desastrosas no desenvolvimento regional».

Agora, os utentes exigem a eliminação das portagens na A28, entre Matosinhos e Póvoa do Varzim; na A29, em Vila Nova de Gaia, A41 e A42 (Matosinhos, Maia, Valongo, Santo Tirso, Paços de Ferreira, Lousada e Felgueiras); na região de Aveiro (A17, A25 e A29), sem alternativas de mobilidade para além das vias que são cobradas. «É preciso cumprir a Constituição da República Portuguesa, designadamente no direito à igualdade e à universalidade das leis, no todo nacional», considera o MUSP, que apela a todas as comissões de utentes e população em geral que «não cruzem os braços», até porque «a eliminação de algumas portagens são a prova de que vale a pena lutar».

Beira Litoral e Alta
A Plataforma P’la Reposição das Scut na A23 e A25 também reclamou a abolição das portagens «em toda a extensão» da auto-estrada das Beiras Litoral e Alta (A25). «A Ascendi, concessionária da A25, continua a cobrar portagens nos pórticos desta Scut colocados em Esgueira-Aveiro Nascente; Estádio-Angeja e Angeja-Albergaria, perfazendo estes pórticos a cobrança ilegal de 0.90 euros na ida e mais 0.90 euros no regresso», denunciou no passado dia 8 a estrutura, que reúne sindicatos, empresários e comissões de utentes da Beira Interior, que defende que a gratuitidade de circulação na A25 seja garantida desde a Gafanha da Nazaré [concelho de Ílhavo] até Vilar Formoso.

No mesmo dia, 8, a Comissão de Utentes contra as Portagens na A25 e A24 reivindicou a retirada dos pórticos destas auto-estradas, uma vez que já não têm utilidade desde o início do ano.



Mais artigos de: Nacional

Fazer no próximo sábado uma forte jornada pela paz

É já no próximo sábado, 18, a manifestação «É urgente pôr fim à guerra! Todos juntos pela Paz!», promovida por dezenas de organizações das mais variadas áreas de intervenção. Há transportes organizados de vários pontos do País.

Governo quer aumentar o valor das propinas em 2026

Os estudantes criticam as declarações do ministro da Educação sobre o descongelamento das propinas em 2026 e prometem dar a «resposta necessária» no Dia Nacional do Estudante. JCP alerta para a privatização do Ensino Superior.

Pré-triagem não resolve o problema no SNS

O Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) lamenta que aos tempos de espera nos diversos serviços de urgência o Governo tenha decidido acrescentar uma pré-triagem, obrigatória, por telefone, para a Linha de Saúde 24.

Loures reclama urgências básicas nos centros de saúde por proposta da CDU

Na reunião da Câmara Municipal de Loures de 8 de Janeiro, os vereadores eleitos na lista da CDU apresentaram uma moção, aprovada por unanimidade, a exigir a abertura de serviços de saúde complementares com urgências básicas nos centros de saúde no concelho, dotadas de respostas ao nível de meios de diagnóstico...

Porta aberta a todos na Saúde

«A nossa porta está aberta para todos. E assim continuará», afirma-se na carta-aberta de profissionais de Saúde, entregue no dia 8, com mais de 1600 assinaturas, ao Presidente da República, ao presidente da Assembleia da República, ao primeiro-ministro, à ministra da Saúde e ao Procurador-Geral da República. Médicos,...

Processos reivindicativos crescem na Madeira

Domingo, numa iniciativa política na Feira do Santo da Serra, Edgar Silva, Coordenador do PCP e da CDU na Região Autónoma da Madeira, destacou «a importância dos processos reivindicativos e dos movimentos de luta para a conquista de direitos sociais, políticos, económicos e culturais». Deu como exemplo a intenção da...

Idosos reclamam uma vida justa

Perante o agravamento do custo de vida em 2025, aConfederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos – MURPI considera que o aumento de 3,8 por cento nas pensões, que não abrange todos, é insuficiente. Por isso a importância da sua proposta de aumento de 5 por cento de todas as pensões, num mínimo de 70 euros....