Até à hora do fecho desta edição, eram 35 as organizações (de diversas áreas de intervenção) que apelavam à participação na manifestação, o que representa um considerável alargamento, tendo em conta que no seu lançamento, em meados de Dezembro, estiveram envolvidas sete entidades: AAPC, CGTP-IN, CPPC, MDM, MPPM, Projecto Ruído e URAP. Nos próximos dias, e até ao próprio dia 18, poderão ainda juntar-se outras organizações.

Entre os objectivos da manifestação, que se inicia no Cais do Sodré e termina no Rossio, contam-se a necessidade de pôr fim ao genocídio do povo palestiniano e à escalada de guerra no Médio Oriente levada a cabo por Israel, bem como aos conflitos, seja no Líbano, na Síria, no Sara Ocidental, no Sudão ou na Ucrânia. Denuncia-se igualmente a corrida aos armamentos, a imposição de sanções unilaterais e suas consequências para os povos, ao mesmo tempo que se exige que o Governo português «não contribua para o agravamento dos conflitos e o militarismo» e «cumpra os princípios da Constituição da República Portuguesa».

Comboio da paz

A CGTP-IN promove um Comboio da Paz visando possibilitar uma ampla participação na Manifestação Nacional «É urgente pôr fim à guerra! Todos unidos pela paz!». Partindo de Braga, o comboio passará pelo Porto, Aveiro e Coimbra, rumando depois a Lisboa. As inscrições para o Comboio da Paz poderão ser feitas junto das estruturas sindicais.