Falta uma palavra capaz de sintetizar a dimensão monstruosa de horror, perversidade, maldade, barbárie, extermínio e terror, da acção do imperialismo, contra os povos que não se submetem, contra a humanidade que persiste em não trilhar o caminho de guerra e de avanço do fascismo com que o imperialismo procura superar o seu declínio e recuperar o domínio total do mundo.

A operação imperialista em curso para prolongar a guerra já perdida pela NATO na Ucrânia, escalando o conflito com a Rússia, com desprezo absoluto pelas vidas humanas, para um nível de risco nunca atingido de proximidade a um confronto nuclear e a uma criminosa e inumana, mas ainda assim possível, terceira guerra mundial, é o paradigma de até onde irão para atingir os seus lucros e objectivos.

O sionismo mundial, assume-se como ponta de lança do imperialismo, fundindo a sobrevivência política do corrupto Netanyahu, com o projecto sionista de combate pelo “grande Israel”, com controlo total do território e genocídio dos palestinianos, e os objectivos imperialistas de domínio do petrodollar e estratégico na região, com guerra sem fim, massacres e crimes inenarráveis.

Para além do morticínio em massa de sempre em Gaza e na Cisjordânia, destaca-se, dias antes deste ataque ao Líbano, a operação de explosão de cerca de 5000 pagers e walki talkies de quadros de comando do Hezbollah, quase 10% dos seus efectivos, muitos mortos ou feridos gravemente, e a liquidação de quase toda a sua direcção política.

É preciso não esquecer o papel da CIA, mas, para além da propaganda sionista da Mossad, como das operações no Irão, na Síria, etc., este ataque criminoso tem de ser visto com muita atenção. Implicou anos de preparação e infiltração ao mais alto nível, espionagem a milhares de quadros do Hezbollah, envolvimento de centenas de agentes e enormes recursos técnicos sionistas. Trata-se de terrorismo a um nível nunca visto numa acção concreta, do ponto de vista operacional e conceptual. É um novo terrorismo de Estado imperialista, um crime organizado durante décadas, que comprova que Israel é um Estado Terrorista, que tem de ser travado agora.

E uma questão que se coloca é saber em quantos e quais países o sionismo pode organizar acções semelhantes? Importa agir para que não se repita!