Conquista na greve da Boeing

Cerca de 33 mil trabalhadores da Boeing em Washington, Oregon e Califórnia, nos Estados Unidos da América, começaram no dia 6 a regressar aos seus postos de trabalho, após uma exitosa greve de quase dois meses que resultou num aumento salarial e em outras melhorias das condições laborais. A retoma integral da produção vai demorar «algumas semanas».

O acordo alcançado entre a Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores Aeroespaciais (IAM, na sigla em inglês) e a empresa prevê um aumento salarial acumulado de 38 por cento ao longo de quatro anos, prémios de produtividade e melhorias nas regras de horas extraordinárias, na cobertura de saúde e no plano de aposentações.

O IAM é uma das maiores organizações sindicais dos EUA, representando cerca de 600 mil membros, no activo e reformados. Responsáveis sindicais envolvidos nas negociações celebraram o êxito da greve e afirmaram que o acordo «é uma afirmação de que os trabalhadores podem e devem lutar por condições justas». E manifestaram a esperança de que a luta travada «inspire outros trabalhadores da indústria e de outros sectores a procurar justiça no trabalho». Dirigentes sindicais qualificacam a greve como «uma vitória» e referiram que o novo convénio estabelecido é o maior avanço conseguido nos últimos 10 anos e «reforça o poder de negociação colectiva como via para conquistas laborais duradouras».

 



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