Paz e desenvolvimento, a aposta de Moçambique
Realizaram-se ontem, dia 9, já depois do fecho desta edição do Avante!, eleições presidenciais e legislativas em Moçambique. A FRELIMO, partido que lutou e conquistou a independência nacional e que tem governado o país desde 1975, apresentou Daniel Chapo como candidato presidencial.
Nas eleições moçambicanas, a FRELIMO, partido da independência, aposta na unidade nacional, na paz e no desenvolvimento
A FRELIMO, que apresentou o seu Secretário-Geral, Daniel Chapo, de 47 anos, como candidato presidencial, fez uma campanha eleitoral de informação e esclarecimento junto das massas populares, com o lema «Juntos desenvolvemos Moçambique. 60 anos consolidando a unidade nacional, promovendo a paz e o desenvolvimento. FRELIMO, a força da mudança».
No seu programa eleitoral, a FRELIMO aponta para os próximos cinco anos «ter um Moçambique mais unido, em paz, inclusivo e democrático». Um Moçambique «livre da dependência externa, com uma economia a crescer de forma acelerada e sustentável», contando em primeiro lugar com as suas próprias forças.
Para tal, definiu prioridades, a primeira das quais «a defesa da soberania e integridade territorial» e a consolidação da unidade nacional e do Estado de direito democrático e de justiça social. Uma segunda prioridade visa «incrementar o investimento no capital humano e no fortalecimento das instituições».
Trabalhar para alcançar a independência económica; desenvolver infra-estruturas; e apostar no reforço das relações de amizade e cooperação de Moçambique com os países e povos da região da África Austral, do continente africano e do mundo – são outras prioridades programáticas da FRELIMO.
Cerca de 17 milhões de eleitores estavam inscritos para votar nas eleições gerais de 9 de Outubro e foram às urnas escolher o presidente da República, os deputados da Assembleia da República e os membros das assembleias provinciais.
Segundo a Comissão Nacional de Eleições (CNE), foram credenciados para acompanhar o acto eleitoral mais de sete mil observadores nacionais e de 200 observadores internacionais, além de cerca de 1200 jornalistas.