Novo massacre israelita no sul da Faixa de Gaza

LUSA

Pelo menos 40 palestinianos morreram e outros 60 ficaram feridos em consequência de um bombardeamento da aviação israelita, na terça-feira, 10, contra uma zona supostamente segura no sul da Faixa de Gaza.

«Enfrentamos um dos massacres mais horríveis desde o início da agressão israelita contra a Palestina, há 11 meses, há famílias inteiras que desapareceram debaixo da terra por causa dos mísseis» que atingiram a área, denunciou a Defesa Civil palestiniana.

Segundo a agência noticiosa Wafa, o massacre ocorreu cerca da meia-noite, perto do Hospital Britânico, à entrada da zona conhecida por Al-Mawasi, no sul do enclave costeiro. As autoridades de saúde avisaram que o número de vítimas aumentará à medida que avancem os trabalhos de recuperação dos corpos.

Pelo menos cinco mísseis impactaram contra a a área, o que custou a destruição de várias tendas de campanha usadas pelos deslocados e o surgimento de crateras até nove metros de profundidade, relataram testemunhas. «A zona vive um estado de caos, com uma forte presença de aviões de reconhecimento israelitas sobrevoando o lugar, no meio de um corte total de energia e de incêndios provocados pelos bombardeamentos», descreveram.

Por sua parte, a sociedade Crescente Vermelho palestiniana advertiu que as suas equipas de resgate enfrentam grandes desafios para recuperar os corpos dos mortos e chegar até aos feridos, devido à destruição maciça e à profundidade das crateras.

Em reiteradas ocasiões, as forças israelitas atacaram Al-Mawasi, onde se refugiam centenas de milhares de palestinianos em apenas alguns quilómetros quadrados.

 



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