Greves nos transportes

Com uma adesão de 85 por cento, estimada pelo coordenador do STRUN, em declarações à agência Lusa, fizeram greve, durante todo o dia de segunda-feira, 12, os trabalhadores da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto.
Tal como na greve de 22 de Julho, o sindicato da CGTP-IN e os trabalhadores exigem aumentos salariais superiores ao aplicado pela administração, com acordo de outras estruturas. Defendem direitos colocados em causa por este acordo e protestam contra o levantamento de processos disciplinares sem fundamento.
Com tal ambiente laboral e os baixos salários praticados na empresa intermunicipal de transportes de passageiros no Grande Porto, bem como o excesso de trabalho suplementar, o sindicato alertou, em comunicado, que a SCTP «não pode ter futuro».
Uma delegação do PCP reafirmou, junto do piquete de greve, a solidariedade com esta luta, em defesa do serviço público, por salários dignos e contra a discriminação.

Na Sandbus (empresa do grupo EVA, parte do universo Barraqueiro, a operar no Algarve), o STRUP convocou greve para dias 22 e 23, formalizando a decisão toma em plenário pelos trabalhadores. O sindicato da FECTRANS/CGTP-IN refere, entre as reivindicações, a recusa da alteração das escalas de serviço e a defesa do direito a almoço em restaurante para todos os motoristas.

Antecipando a greve dos tripulantes de cabine, marcada para os dias 15 a 17 (de amanhã até sábado), a Easyjet anunciou o cancelamento de voos. Para o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), isto é o «reconhecimento cabal» da razão dos trabalhadores e de que a adesão à greve «irá ser massiva». Num comunicado, citado pela agência Lusa, o sindicato apelou a que a administração, «em vez de cancelar voos em série, encontre soluções para evitar» a greve.



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