É preciso repor o serviço público postal no distrito de Santarém e no País
O encerramento de postos dos correios nas freguesias rurais, a redução dos serviços prestados nas estações concelhias e a cada vez maior deficiência na distribuição postal reforça a exigência da recuperação dos CTT para o controlo público.
O processo de liberalização e privatização dos CTT foi um desastre!
Os comunistas querem que os CTT voltem a ser uma empresa integralmente pública, cumprindo a função fundamental de distribuição postal e de proximidade entre as populações
«No distrito de Santarém são vários os concelhos cujas freguesias rurais não têm posto dos CTT, obrigando as populações a deslocarem-se muitos até à sede do concelho para obterem um serviço que durante muitos anos esteve ao pé da porta, mas que a privatização dos Correios tem vindo a liquidar», denuncia a Direcção da Organização Regional de Santarém (DORSA) do PCP, em nota de 2 de Agosto.
Simultaneamente, reforçam os comunistas, «naquelas freguesias onde o balcão dos CTT funciona na respectiva junta de freguesia, ou num comércio local, o serviço postal não tem futuro, pelas condições oferecida pela empresa aos prestadores do serviço», como aconteceu recentemente em Vale de Figueira, no concelho de Santarém.
As críticas estendem-se ao facto de, nas sedes dos concelhos, as estações dos CTT serem «cada vez mais bancos e menos Correios», à «falta de carteiros» e ao «recurso ao trabalho precário», o que tem como resultado «a redução da regularidade da distribuição de correspondência e atrasos, por vezes superiores a uma semana», ao mesmo tempo que os CTT «apresentam um lucro de 7,4 milhões de euros no primeiro trimestre de 2024».