Um grupo de cidadãos e de organizações do distrito do Porto uniram-se na plataforma «Porto sem Portagens» para reclamar a eliminação das portagens nas antigas SCUT que atravessam a região: A28, A29, A4, A41 e A42.

A plataforma saúda a recente decisão de eliminar várias portagens e pórticos nos distritos de Braga, Viana do Castelo, Guarda, Viseu, Vila Real, Leiria, Faro e Bragança, que constitui um «importante passo para a melhoria das condições de vida das populações e uma importante ajuda para o tecido económico», e reclama o mesmo tratamento para o distrito do Porto. Caso contrário, garante, estar-se-á perante uma «objectiva injustiça e discriminação da população do distrito do Porto, pelo que exigem tratamento análogo».

O «Porto sem Portagens» considera mesmo que a recente aprovação de iniciativas legislativas que eliminam as portagens em todas as ex-SCUT, excepto as existentes no distrito do Porto, «demonstra que é possível a sua eliminação em todo o País e não há qualquer argumento que sustente a manutenção destes custos apenas no distrito».

Integram a plataforma os presidentes das câmaras municipais de Gondomar, Maia, Porto,Valongo e Vila Nova de Gaia, o coordenador da União de Sindicatos do Porto, empresários, economistas, o presidente dos Bombeiros Voluntários de Valadares e o deputado do PCP Alfredo Maia. A nível de instituições, incluem-na a AGROS (União das Cooperativas de Produtores de Leite), a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) e a Associação Empresarial Hortícola da Póvoa de Varzim (HORPOZIM).