Por uma ADSE pública e solidária

A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública denunciou, no dia 12, as actualizações «automáticas» na Tabela de Preços e Regras do Regime Convencionado da ADSE, que considera «inaceitáveis».

Para a estrutura sindical, estas alterações «visam, sobretudo, satisfazer os apetites dos grandes grupos privados da saúde, que vêem na ADSE e no seu saldo superior a 1000 milhões de euros uma fonte de receita» para os seus lucros.

Estas actualizações, afirmou a Frente Comum, foram realizadas sem «qualquer aviso prévio», quer aos beneficiários, quer aos membros do Conselho Geral e de Supervisão da ADSE.

Em «defesa de uma ADSE pública, solidária» e afastada do «caminho da mutualização», a Frente Comum exigiu, no mesmo comunicado, o reforço dos direitos dos beneficiários desde regime, a reposição das contribuições mensais para 12 meses e 1,5 por cento, alargar e consolidar o regime convencionado e pôr fim aos limites do número de consultas e actos médicos.

Esta será, certamente, uma questão tratada na cimeira da Frente Comum que está a decorrer hoje, na qual, como se adianta em nota de imprensa de anteontem, vai ser analisado o desenvolvimento da luta dos trabalhadores da Administração Pública.

 



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