MURPI celebra Revolução dos Cravos com reivindicações concretas

O MURPI vai comemorar o seu 46.º aniversário em Sobral de Monte Agraço, no dia 27 de Maio, e realizar o 27.º Piquenicão Nacional, a 16 de Junho, no concelho de Loures. Do governo que vier a ser formado exige o aumento das reformas.

«Só Portugal de Abril respeitará o Outono da vida»


Reunida no dia 20 de Março, a Direcção Nacional (DN) da Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos – MURPI procedeu à aprovação do Relatório de Actividades e Contas de 2023 e analisou o prosseguimento da sua acção no ano em que se assinala os 50 anos da Revolução de Abril, subordinada ao lema «Só Portugal de Abril respeitará o Outono da vida».

Do conjunto de acções programadas destaca-se uma sessão comemorativa do 46.º aniversário do MURPI, a 27 de Maio, que terá lugar em Sobral de Monte Agraço, à qual se associaram, desde a primeira hora, a Associação de Reformados do concelho e a Câmara Municipal. O 27.º Piquenicão Nacional terá lugar no dia 16 de Junho, no Parque Municipal de Cabeço de Montachique, no concelho de Loures, sob o lema «MURPI – Uma força na construção de Abril – Cultura, alegria e luta».

Eleições e reivindicações
A DN do MURPI analisou ainda os resultados eleitorais das legislativas de 10 de Março, tendo frisado que «a maioria dos deputados de direita que passarão a integrar o conjunto dos 230 deputados na Assembleia da República (AR) não asseguram a resposta aos problemas estruturais com que os reformados, pensionistas e idosos estão confrontados, nem tão pouco aos avanços que seriam necessários no cumprimento dos valores e direitos de Abril e da Constituição da República Portuguesa» (CRP).

A Confederação assegura também que «continuará a intervir» junto da AR e do governo que vier a ser constituído para que as principais reivindicações do seu Caderno Reivindicativo tenham concretização prática, até porque «elas resultam do profundo conhecimento da realidade deste grupo social e das associações de reformados, pensionistas e idosos». Entre as «respostas que se exigem» destacam-se a reposição do poder de compra; o aumento das reformas; um cabaz de bens essenciais a preços fixos; habitação digna para todos; a defesa do Serviço Nacional de Saúde público, universal e gratuito; uma rede de equipamentos e serviços de apoio à terceira idade; mais mobilidade, fruição cultural e desportiva; respeito pelo movimento associativo dos reformados, com reforço nos apoios à realização das suas actividades de índole social e cultural.

Do lado certo da história
No comunicado enviado às redacções, o MURPI condena o genocídio do povo palestiniano e promete continuar a intervir pela paz em todo o mundo, para que «seja posto fim aos gastos obscenos em armas e no prosseguimento da guerra, quando estes recursos devem ser postos ao serviço o bem-estar dos povos».

 



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