A manifestação é promovida pela CGTP-IN, Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e Pela Paz no Médio Oriente (MPPM) e Associação Projecto Ruído, e tem início às 15h00, junto à Embaixada de Israel (rua António Enes 16).

«As televisões deixam de falar, mas o horror israelita contra o povo palestiniano continua: bombardeamentos que tudo arrasam; ataques a hospitais, a ambulâncias, a escolas, a centros de refugiados; mais de 100 mil mortos e feridos, na sua maioria crianças e mulheres; a fome e as doenças contagiosas que alastram entre uma população sem casa, sem água, sem comida, sem medicamentos», descreve um documento que está a ser distribuído em vários locais.

No texto dá-se ainda conta de «massacres premeditados de centenas de palestinianos no momento em que procuram aceder à escassa ajuda humanitária», tudo com a «cumplicidade e conivência» dos governos dos EUA e da União Europeia «com a política genocida de Israel com o povo palestiniano». «Israel continua a receber as armas que usa para massacrar», a «receber apoio económico e financeiro», a «ter cobertura política», denuncia-se.

Lembra-se ainda que o Governo português «tem a obrigação constitucional de denunciar, condenar e tomar as iniciativas no plano internacional que visem pôr fim imediato a este massacre».

Outras acções tiveram lugar nos dias 26 e 27 de Março na Península de Setúbal. Dia 3 há uma iniciativa no Funchal.

Solidariedade
No dia 24 de Março, realizou-se no Rossio, Lisboa, uma sessão cultural de solidariedade com a Palestina, apresentada e dirigida por Domingos Pereira, da Associação Projecto Ruído. O momento contou com a actuação do Grupo Baque Mulher e a leitura de poemas por Fernando Rebelo. Com impressões digitais, pintou-se a bandeira da Palestina.

Mariana Silva, do CENA-STE, e José Oliveira, do MPPM, reafirmaram a urgência de um cessar-fogo permanente e imediato no Médio Oriente.