PCP destaca dedicação do CPR
O Secretário-Geral do PCP visitou no dia 26 de Dezembro o Conselho Português para os Refugiados (CPR), na Bobadela, Loures, testemunhando o papel desenvolvido por esta estrutura no apoio e acolhimento de asilados e refugiados.
«Saímos daqui mais confiantes com este empenho, com esta dedicação»
Classificando esta instituição como uma «experiência extraordinária», Paulo Raimundo destacou o trabalho em prol dos que procuram refúgio no nosso País, um trabalho que não poderia, lembrou, ser realizando sem os muitos técnicos e profissionais (hoje, quase seiscentos), dedicados e com um papel notável.
O dirigente comunista não esqueceu os problemas por que esta e outras instituições passam, destacando a falta de financiamento, a escassez de recursos, as dificuldades de natureza técnica e as necessidades humanas, num momento em que a entidade lida, anualmente, com cerca de dois mil casos.
«Saímos daqui mais confiantes com este empenho, com esta dedicação desta gente, destes técnicos, que com o seu contributo melhoram a vida das pessoas», afirmou o Secretário-Geral, destacando o contributo essencial do CPR na construção de uma sociedade mais justa e solidária.
O Conselho Português para os Refugiados, fundado em 1991 por um conjunto de personalidades portuguesas, constitui, hoje, uma associação parceira do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados em Portugal, com mais de seiscentos trabalhadores e diversos projectos em curso, actuando no domínio do acolhimento de refugiados mas, também, na promoção de políticas de asilo humanitárias e na sensibilização para os direitos humanos.