Venezuela celebrou libertação de Alex Saab

A República Bolivariana da Venezuela celebrou «com júbilo» a libertação e o retorno ao seu país, no dia 20, do diplomata Alex Saab, que estava «injustamente sequestrado numa prisão» dos EUA.

Diplomata venezuelano esteve três anos e meio detido ilegalmente nos EUA

Um comunicado do Governo dirigido pelo Presidente Nicolás Maduro assinala que o povo venezuelano recebeu Alex Saab «com orgulho», depois de o diplomata ter sofrido três anos e meio de detenção ilegal «sob tratamento cruel, desumano e degradante, violando os seus direitos humanos e a Convenção de Viena que lhe confere imunidade diplomática».

Alex Saab foi «vítima da retaliação» do governo dos EUA «pelos seus excepcionais esforços internacionais na proteção dos direitos sociais de todos os venezuelanos, diante do recrudescimento das medidas coercitivas unilaterais» impostas por Washington contra a Venezuela.

A sua liberdade, realça o comunicado, «é um símbolo da vitória da diplomacia bolivariana da paz» e das manifestações de solidariedade «expressas de todos os cantos do mundo por parte de movimentos sociais, intelectuais, artistas e demais lutadores pela justiça».

A libertação de Alex Saab fez parte de um acordo entre Caracas e Washington para libertar 10 cidadãos norte-americanos detidos na Venezuela – incluindo participantes em operações militares contra a Venezuela – e 20 cidadãos venezuelanos detidos nos EUA.

Alex Saab foi preso em Cabo Verde, em Junho de 2020, durante uma escala no arquipélago do avião que viajava, e em seguida extraditado pelas autoridades da Praia para os EUA. O diplomata venezuelano cumpria na altura uma missão de aquisição de alimentos e medicamentos para o país sul-americano, alvo de sanções comerciais impostas pelos EUA e por países europeus, as quais, aliás, ainda se mantêm.

 



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