O Partido Ecologista «Os Verdes» (PEV) considera que a COP 28, que decorreu num dos países que é um dos maiores produtores de petróleo, o Dubai, terminou com um acordo que pode-se tornar «mais uma declaração de intenções, especialmente tendo em conta outros acordos assumidos anteriormente que depois não são cumpridos» (tal como o da redução do consumo de carvão, há dois anos em Glasgow, quando, desde então, o consumo de carvão continua, afinal, a aumentar). «São diversas as lacunas que criam condições para que a indústria dos combustíveis fósseis encontre vias de escape, apoiando-se em tecnologias não comprovadas e inseguras», refere o PEV.

Sobre Portugal, como uma grande maioria de países a nível mundial, «continua a não dar passos concretos e eficazes e acções credíveis que revelem uma genuína vontade concertada de mitigação e adaptação às alterações climáticas», apontam os ecologistas que defendem, por exemplo, um maior investimento e melhoria da ferrovia no País, bem como na rede de transportes públicos em geral.