A Frente Po­li­sário rei­terou a firme de­ter­mi­nação do povo do Sara Oci­dental em con­ti­nuar a luta de li­ber­tação para con­cre­tizar as as­pi­ra­ções de es­ta­be­lecer a sua so­be­rania plena no ter­ri­tório da Re­pú­blica Árabe Sa­rauí De­mo­crá­tica (RASD). Numa de­cla­ração, a Po­li­sário re­a­firma a re­jeição ca­te­gó­rica da «po­lí­tica de factos con­su­mados» pra­ti­cada por Mar­rocos.

O texto foi di­vul­gado após o Con­selho de Se­gu­rança das Na­ções Unidas ter apro­vado, no dia 30 de Ou­tubro, uma re­so­lução para pror­rogar por um ano mais a Missão para o Re­fe­rendo no Sara Oci­dental (Mi­nurso). A de­cla­ração da Po­li­sário afirma que o Con­selho de Se­gu­rança perdeu outra opor­tu­ni­dade de adoptar me­didas con­cretas que per­mitam à Mi­nurso cum­prir ple­na­mente o seu man­dato.

A Frente Po­li­sário ex­pressou, uma vez mais, re­jeição face ao con­tínuo si­lêncio do Con­selho de Se­gu­rança, em par­ti­cular de «al­guns mem­bros in­flu­entes», sobre as graves con­sequên­cias da vi­o­lação do cessar-fogo de 1991 por parte de Mar­rocos.

O mo­vi­mento de li­ber­tação rei­tera o seu com­pro­misso com a cons­trução de uma so­lução pa­cí­fica, justa e du­ra­doura para a des­co­lo­ni­zação do Sara Oci­dental. Nesse sen­tido, con­si­dera que o Plano de Re­so­lução das Na­ções Unidas e da União Afri­cana con­tinua a ser o único acordo mu­tu­a­mente aceite pelas duas partes.