A reunião na capital chinesa, assinalando os 10 anos da Iniciativa Faixa e Rota (IFR), propiciou o diálogo sobre um amplo espectro de áreas, do comércio e investimento à infra-estrutura e cultura. Assistiram a esta plataforma de cooperação mundial dezenas de governantes e milhares de representantes de mais de 110 países e organizações internacionais.

A China enalteceu os contributos da IFR para o desenvolvimento, a prosperidade comum e a redução do fosso Norte-Sul. Na última década, segundo Pequim, este projecto seguiu os princípios de ampla consulta, contribuição conjunta e benefícios partilhados, assim como uma abordagem centrada nas pessoas. Um dos principais êxitos da iniciativa é a sua aposta na conectividade, importante para o desenvolvimento.

A China destacou que a IFR está alinhada com a Agenda 2030 da ONU para o Desenvolvimento Sustentável e com as estratégias de vários países. Segundo um relatório do Banco Mundial, até 2030 os investimentos relacionados com esta iniciativa da China podem retirar 7,6 milhões de pessoas da situação de pobreza extrema e 32 milhões de pessoas da situação de pobreza moderada.

A IFR é uma estratégia global orientada para aperfeiçoar rotas terrestres e marítimas de transporte e comércio existentes, além de criar novas, ligando entre si dezenas de países da Ásia, Europa e África. Foi lançada em 2013 e inclui múltiplos projectos de desenvolvimento e investimento. Desde que foi anunciada a iniciativa, a China concedeu empréstimos ou subvenções a diversos países em desenvolvimento para a construção de centrais eléctricas, portos, aeroportos, estradas, ferrovias e outras infraestruturas.

Na IFR participam actualmente cerca de 150 países e 32 organizações internacionais, envolvidos em mais de três mil projectos de cooperação.