Luta dos médicos intensifica-se

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM), que tem em curso uma «volta» ao País para dinamizar a apresentação individual de declarações de recusa de trabalho suplementar, além do limite legal de 150 horas anuais, convocou uma greve nacional, para 17 e 18 de Outubro.

Na terça-feira, primeiro dia de greve, vai realizar-se uma manifestação, às 15 horas, junto do Ministério da Saúde, para «exigir um plano capaz de reverter a situação dramática a que chegou o Serviço Nacional de Saúde». A FNAM, que anteontem apelou à participação da Ordem dos Médicos e do sindicato SIM, pretende demonstrar ao Ministério e ao Governo «a grande unidade dos médicos na valorização da profissão e carreira», na reivindicação de«salários justos e condições de trabalho dignas» e «na defesa do SNS».

Mais de 2000 médicos já declararam que recusam superar o limite legal de horas extra, o que veio evidenciar os efeitos da falta de profissionais, a qual deixou de ficar escondida com o abuso de trabalho suplementar, observou a FNAM, dia 4, acusando António Costa e Manuel Pizarro como «os grandes responsáveis» por um problema que se deverá agravar em Novembro.

 



Mais artigos de: Trabalhadores

Volkswagen arrasta lay-off porque lhe dá milhões

A administração da Volkswagen Autoeuropa deveria estar já a pagar as remunerações na íntegra, mas mantém até dia 23 um lay-off que é a forma mais penalizadora de redução do período de laboração.

Descontentamento sobe na indústria têxtil

«Se não nos deixarem alternativa, o único caminho é a greve», afirmou a presidente do Sindicato Têxtil da Beira Baixa, no dia 9, numa conferência de imprensa que teve lugar junto ao edifício da Autoridade para as Condições do Trabalho, na Covilhã. Marisa Tavares deu exemplos de vários atentados aos direitos dos...