CNA reclama apoio do Governo para produtores transmontanos

Perante a intempérie que se abateu sobre a região de Trás-os-Montes, a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) reclama uma «pronta e eficaz» acção do Ministério da Agricultura no apoio aos agricultores afectados.

Rasto de destruição no sector agrícola

A queda intensa de chuva e granizo no início de Setembro, sobretudo nos concelhos de Valpaços, Mirandela e Macedo de Cavaleiros, destruiu vinhas por vindimar, árvores de fruto e hortícolas, causando perdas de produção que, nalguns casos, foram totais e milhares de euros de prejuízos.

No olival, a maior parte da azeitona foi para o chão, agravando as dificuldades dos produtores de azeite, que já no ano passado viram a sua produção reduzida pelo efeito da seca.

A CNA e as suas associadas na região estão solidárias com os produtores afectados e reclamam ao Ministério da Agricultura o rápido levantamento dos prejuízos junto dos agricultores, a simplificação dos processos administrativos e que as indemnizações e os apoios se concretizem e cheguem rapidamente aos produtores.

«Numa situação em que os agricultores estão financeiramente fragilizados por vários factores, como os elevados custos de produção e pelos efeitos da seca prolongada, o Ministério da Agricultura não pode continuar a arrastar-se atrás do prejuízo e tem de ser célere na decisão e execução de medidas de apoio», refere a Confederação, em nota de 8 de Setembro. Para esta, «não se admite que se repitam incessantemente situações em que os produtores tarde ou nunca recebam as indemnizações devidas», como acontece, por exemplo, com os lesados pelos incêndios em 2022 na Serra da Estrela, «que ainda continuam à espera dos apoios».

O Ministério da Agricultura continua ainda sem implementar as prometidas ajudas para compensar os efeitos da seca e o apoio de 50 euros para os pequenos agricultores (ao abrigo do chamado acordo «IVA zero» e assumido pelo Governo após reclamação da CNA).

 



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