CDU defende a continuidade do STOP como Centro Cultural do Porto
Na reunião do Executivo da Câmara Municipal do Porto (CMP) de 11 de Setembro, a CDU apresentou uma proposta com o intuito da defesa da continuidade do STOP como Centro Cultural. Dias antes, o Grupo Parlamentar do PCP requereu a audição do ministro da Cultura, da Associação ALMA STOP e da Associação Cultural de Músicos do STOP (ACM STOP) sobre o dano causado à actividade cultural pelo encerramento do Centro Comercial STOP no Porto.
Na proposta apresentada pela CDU propõe-se a alteração do despacho do presidente da CMP, Rui Moreira, que ordenou «a cessação da utilização do edifício [do STOP], de todas as fracções autónomas e do parque de estacionamento, (…) fixando o prazo de dez dias úteis para o cumprimento voluntário desta medida». Do Governo exige-se que tome as medidas necessárias para garantir que os mais de 500 músicos que trabalham, ensaiam e criam no STOP possam continuar a desenvolver as suas actividades naquele local complementado pelas instalações da Escola Pires de Lima.
Entretanto, artistas e músicos arrendatários do STOP vão voltar a manifestar-se no dia 22 de Setembro, na Avenida dos Aliados, para contestar a decisão de Rui Moreira. A petição «Em defesa dos músicos do STOP, da Cultura e da Transparência no Processo Urbanístico», lançada a 28 de Agosto, conta já com 5700 assinaturas.