Pela paz, contra a NATO
«Paz Sim! NATO Não!» é o lema da tribuna pública que terá lugar no próximo dia 12, quarta-feira, às 18h00 junto à Fundação José Saramago, em Lisboa. Promovida pelo CPPC, em conjunto com outras organizações, está em causa a condenação dos objectivos da cimeira da NATO, que por esses dias se realiza na capital da Lituânia, Vilnius.
No folheto de mobilização para a iniciativa, afirma-se que da cimeira sairão o incremento do militarismo, o aumento das despesas militares, a escalada armamentista e a intensificação da política de confrontação, «com as suas imensas consequências e riscos para a Humanidade». Lembra-se que a NATO é já, desde há muito, o principal motor do brutal aumento das despesas militares: em 2022, os seus 31 Estados-membros assumiram 55% do total, face aos 45% assumidos pelos restantes 164 países, os 13% da China ou os 3,9% da Rússia.
Denuncia-se ainda as centenas de bases militares espalhadas pelo mundo e a intenção de abrir uma delegação no Japão – que juntamente com outras alianças militares, como o AUKUS ou o QUAD – revela o objectivo de militarizar a Ásia, apontando à China.
A dissolução da NATO, o fim da escalada belicista e da corrida aos armamentos, o apoio aos refugiados e o cumprimento dos princípios da Carta das Nações Unidas, da Acta da Conferência de Helsínquia e da Constituição da República Portuguesa são algumas das reivindicações dos organizadores da tribuna.