Na Cimpor foi «conquistado o maior aumento salarial dos últimos anos», revelou no dia 13 a Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro (Feviccom), ao dar conta do efeito da revisão do acordo de empresa, assinada na véspera, conforme decisão tomada em plenários.

«Fruto da unidade, da elevada participação, intervenção e disponibilidade dos trabalhadores para a luta, ao longo de todo o processo negocial», ficou estabelecido «um primeiro aumento intercalar de quatro por cento, acrescido de mais quatro por cento, com aumentos mínimos, sobre os salários praticados, de 90 euros no primeiro semestre de 2023 e de 110 euros no segundo semestre», e ainda subidas de oito a 12,2 por cento nas cláusulas pecuniárias, como refere a estrutura sectorial da CGTP-IN, num comunicado.

A federação dá o exemplo dos trabalhadores que estão no nível salarial intermédio (Nível 8), que terão um aumento mensal de 142 euros, no primeiro semestre, e de 162 euros, no segundo, relativamente à tabela de 2022. Ao passarem de um salário-base de 1308 euros para 1470, o acréscimo total representa 12,4 por cento. O aumento salarial mais baixo será de 126 euros.

Com retroactivos a 1 de Janeiro, as actualizações serão processadas no corrente mês.