Com mais de 7500 assinaturas, o documento, apoiado pela Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos – MURPI e pela Inter-Reformados/CGTP-IN, partiu de um conjunto de 35 personalidades.

«A valorização de todas as pensões, substitutivas do rendimento do trabalho para todos os que passam à condição de reformados/aposentados, é no âmbito da Segurança Social – pública, universal e solidária – indispensável da actualização anual dos seus montantes, garantindo o poder de compra de todas as pensões, seja das que têm baixos valores, seja das que resultam de carreiras contributivas mais longas e com maiores descontos», refere o texto da petição.

No sábado, 1 de Abril, durante um encontro alargado de reformados, pensionistas e idosos do distrito de Setúbal, que se realizou no salão da Junta de Freguesia do Feijó, Isabel Gomes, presidente do MURPI, salientou que a «ausência de medidas que invertam a brutal degradação das condições de vida» impõe que os reformados «reclamem a reposição do poder de compra das pensões, o controlo dos preços dos bens e serviços essenciais, entre outras medidas fundamentais, não só para combater a pobreza e o empobrecimento», mas que «promovam a elevação da qualidade de vida e respeitem a dignidade e os direitos dos reformados e pensionistas».

A dirigente apelou, por isso, aos reformados, pensionistas e idosos que se juntem ao MURPI, na próxima quarta-feira, 12, às 15h00, na AR, para que «não se desperdice esta oportunidade» para corresponder à justa reivindicação de um aumento mínimo de 60 euros em todas as pensões e de controlo dos preços dos bens e serviços essenciais.