Mota-Engil responsável por mau ambiente
«A Unidade de Confinamento, Preparação e Tratamento de Resíduos Urbanos situada na freguesia de Paradela, em Barcelos, tem levantado queixas por parte da população. O odor é sentido a quilómetros de distância e a falta de resolução do problema tem motivado diversos protestos.
O aterro é da empresa Resulima, que gere resíduos de seis municípios, e foi inaugurado em Janeiro de 2022. Desde então, e apesar das várias acções e queixas, a situação continua a afectar a população das redondezas».
A denúncia foi feita, em comunicado, pela Organização Regional de Braga do PCP, não sem recordar que a «empresa Resulima é composta por maioritariamente por capitais da Empresa Geral do Fomento (empresa do grupo Águas de Portugal privatizada ao Grupo Mota-Engil, em 2014, por decisão do governo PSD/CDS-PP)» e que, «confirmando a justeza dos protestos das populações, a Comissão Coordenadora da Região Norte já emitiu, mais do que uma vez, orientações de medidas a assumir pela Resulima». O Partido faz ainda saber que, «perante esta situação, o seu Grupo Parlamentar na Assembleia da República questionou o Ministério do Ambiente e da Acção Climática, reclamando medidas excepcionais, desta feita eficazes e céleres».
Em nota de imprensa anterior, a ORB do PCP informou, também, que «uma delegação do PCP, composta por membros das direcções das Organizações Regionais de Porto e Braga e das Comissões Concelhias da Póvoa de Varzim e Barcelos, participaram no protesto» que ocorreu no sábado, dia 11, pela minimização dos impactos causados por um aterro que «teve «um custo de 28 milhões de euros» e «foi então anunciado como um equipamento moderno e tecnologicamente avançado».