Alvos civis na Síria atacados por Israel
Israel atacou uma vez mais alvos civis na Síria, lançando mísseis contra bairros residenciais em Damasco, numa altura em que o país enfrenta os efeitos catastróficos do violento terramoto que atingiu a região. Em resultado do criminoso ataque, cinco pessoas morreram e 15 ficaram feridas.
Israelitas bombardearam com mísseis bairros residenciais de Damasco
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Síria apelou à comunidade internacional para travar os ataques israelitas contra o território do país árabe e exigiu que Telavive preste contas pelas suas acções criminosas.
No momento em que a Síria enfrenta as trágicas consequências do devastador terramoto que atingiu o país e a Turquia e em que recebe mostras de solidariedade e apoio internacional, Israel atacou na madrugada de domingo, 19, bairros residenciais em Damasco, causando cinco mortes e 15 feridos, alguns com gravidade.
O governo sírio denunciou numa nota que a agressão israelita faz parte dos sistemáticos ataques israelitas contra alvos civis sírios, incluindo habitações, centros de serviços, aeroportos e portos, procurando intimidar os sírios que sofrem ainda os efeitos catastróficos dos recentes tremores de terra.
Os bombardeamentos de alvos na capital síria, com mísseis, coincidem com os ataques perpetrados recentemente pela organização terrorista «Estado Islâmico» que tiraram a vida a dezenas de civis, no leste da região de Homs, lembra o comunicado. E reitera que a continuação destes brutais actos contra os sírios e os palestinianos constitui uma ameaça explícita à paz e à segurança na região e requer uma iniciativa internacional urgente para travar as acções hostis israelitas.
O governo sírio sublinha na nota que espera que o Secretário-geral e o Conselho de Segurança das Nações Unidas condenem os crimes israelitas e adoptem as medidas necessárias para garantir que tais actos não se repetem.
Israel cometeu ao longo de 2022 quase 40 ataques contra a Síria, alguns a instalações da infra-estrutura civil do país, como o centro de investigação científica de Messiaf, os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, o porto comercial de Latakia.