As greves de hoje, nos hospitais de Loures, Amadora-Sintra e Vila Franca de Xira, realizada em conjunto por enfermeiros e demais trabalhadores, inclui uma concentração junto do Ministério da Saúde, às 12 horas. Esta é uma iniciativa conjunta do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses e do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas, para dar força à exigência de contratação urgente de pessoal, implementação das 35 horas semanais e harmonização de direitos.

Desde dia 2, o SEP/CGTP-IN promove um «mês de luta» dos profissionais de enfermagem, com greves de duas a quatro horas e concentrações no exterior de instituições de saúde, por todo o País, nomeadamente: Centro Hospitalar Universitário do Algarve (dias 2, 8 e 14), CH Tondela-Viseu (dia 3), IPO Lisboa (dia 6), Porto (dia 7, com concentração frente ao Hospital de São João, focando o problema dos cerca de 2500 enfermeiros especialistas prejudicados na progressão na carreira).

O calendário de lutas prossegue até dia 23, defendendo, como referiu o SEP: pagamento de retroactivos a 2018, no descongelamento da progressão; contagem de pontos, por ano civil, a todos os enfermeiros promovidos às categorias de especialista e chefe, entre 2004 e 2011, bem como a quem tem vínculos precários.