PCP rejeita integração de hospitais no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra

A Direcção da Organização Regional de Coimbra (DORC) do PCP manifestou-se contra a integração do Hospital de Cantanhede e do Centro de Medicina de Reabilitação Centro Rovisco Pais no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), que decorre, segundo o Conselho de Administração do CHUC, da necessidade de empresarializar os hospitais do sector público.

Esta medida pretende abrir caminho à criação de uma Unidade Local de Saúde, que promove a agregação de ainda mais serviços, menosprezando os cuidados primários de saúde, ignorando a promoção da saúde e a prevenção da doença, instrumentalizando-a para dar novos mercados e novos lucros.

«É essencial que os hospitais tenham autonomia, meios e trabalhadores para cumprir o seu importante papel de concretização do direito constitucional à saúde», afirmam os comunistas, em nota divulgada no passado dia 18. Para estes, «a criação do já megalómano CHUC cedo provou que a aclamada concentração de serviços significou múltiplos encerramentos», nos HUC, como é o caso do Serviço de Cirurgia Cardiotorácica, mas principalmente no Hospital Geral dos Covões, onde a lista não pára de crescer: Serviço de Hemodinâmica, Pneumologia, Cardiologia, Unidade de Cuidados Intensivos, Serviço de Urgência no período nocturno e fim de semana, entre outros.

 

Figueira da Foz

Recentemente, a Comissão Concelhia da Figueira da Foz do PCP expressou preocupação com o encerramento de postos de saúde na Gala, na Marinha das Ondas e Vila Verde, que funcionam «precariamente e todos pela razão de falta de pessoal administrativo», deixando «completamente abandonada uma população de alguns milhares de pessoas».

 



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