Forças da Turquia bombardeiam localidades em províncias da Síria
Forças turcas continuam a bombardear com artilharia localidades nas províncias de Raqa e Hasakeh, no Nordeste da Síria, noticiou a agência SANA.
As acções das tropas de Ankara atingiram os povoados de Zuhairiya e Kharab Rishk, na área de al-Malikiyah, no extremo Nordeste de Hasakeh, perto da fronteira com a Turquia.
Na província de Raqa, militares turcos e grupos armados ilegais que apoiam, atacaram a aldeia de al-Houshan, na zona de Tal Abyad, assim como pontos nas proximidades da estrada M-4. Aviões de combate turcos bombardearam uma instalação de exploração de gás e poços petrolíferos em Hasakeh.
A Turquia lançou no dia 20 uma operação aérea contra as milícias curdas nas províncias sírias de Alepo, Raqa e Hasakeh, em resposta ao atentado em Istambul, ocorrido no dia 13 deste mês, em que morreram seis pessoas e ficaram feridas mais de 80.
Segundo o governo turco, a ordem para esse atentado proveio da cidade de Kobane, bastião das forças curdas no Norte da Síria.
Ankara classifica de terroristas as chamadas Forças Democráticas da Síria (FDS) e, a pretexto de as combater, tropas turcas e bandos armados ilegais controlam desde 2018 extensas áreas nas províncias de Idlib, Alepo, Raqa e Hasakeh.
Novo ataque contra
base ilegal dos EUA
A televisão Al-Suriya, em Damasco noticiou, no dia 26, um ataque com foguetes contra uma base militar ilegal dos Estados Unidos da América a sul da cidade de Shaddadi, na província norte-oriental de Hasakeh.
Tropas norte-americanas e efectivos das FDS, patrocinadas por Washington, mobilizaram-se após o ataque e drones e helicópteros começaram a sobrevoar a área à procura dos autores da acção.
Antes, no dia 18, a base militar dos EUA instalada perto do campo petrolífero de al-Omar, na província oriental de Deir Ezzor, foi bombardeada com foguetes.
Os EUA mantêm na Síria, desde 2014, uma quinzena de bases militares ilegais, na sua maioria junto de campos de exploração de petróleo e gás. O governo em Damasco denuncia repetidamente essa presença, que classifica de ocupação, e assegura que as acções de Washington na Síria incentivam a actividade terrorista.