Evocar a Revolução de Outubro com mais projecto que memória

A assinalar a Revolução de Outubro, o PCP confirma que intervém no presente e projecta o futuro estribado na sua natureza de classe e numa história que a atesta.

«Temos mais razões para sermos comunistas»

Os 105 anos da tomada do poder pelo proletariado russo sob direcção do Partido Bolchevique, dando início à construção do primeiro Estado de operários e camponeses, foram comemorados segunda-feira, 7, com um almoço na sede do PCP, no qual participaram funcionários e colaboradores da estrutura central.

Intervindo no encerramento da iniciativa, Patrícia Machado, da Comissão Política do PCP, salientou que assinalar «aquela que se constituiu como a realização mais avançada no processo milenar de libertação da humanidade de todas as formas de exploração e de opressão», significa «projectar e lutar pelo que ela encerra de projecto e ideal».

Para a dirigente comunista, «no nosso País, os trabalhadores e o povo terão de tomar nas suas mãos o destino das suas vidas, com o papel insubstituível do PCP». Nesse sentido, concluiu que «da força do Partido, da sua ligação às massas, da sua capacidade de resistir e avançar, dependerá também a evolução da situação nacional».

Já no domingo, 6, no pavilhão do Grupo Cultural e Recreativo «Os Trovadores do Cano», decorreu um almoço comemorativo da Revolução de Outubro,promovido pela Comissão Concelhia de Guimarães do PCP. A Domingo Abrantes coube destacar a influência decisiva da Revolução de Outubro na vida dos povos – «pela sua natureza de classe, por ter elevado os explorados à condição de classe dominante e de, com o seu triunfo, ter aberto caminho para a construção de uma sociedade de novo tipo».

«Hoje não temos menos razões, temos mais razões para sermos comunistas», considerou ainda Domingos Abrantes, antes de alertar que, «por muito que o embelezem, o capitalismo é guerra, miséria, opressão, depredação do planeta».



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