Por um Ensino Superior Público, gratuito e democrático

«Se a Faculdade é Tua...Luta!» foi o mote do mês de luta promovido pela Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, que encerrou na quinta-feira, 3, com duas concentrações.

Problemas a que o OE para 2023 não dá resposta

As concentrações – pelo direito à Faculdade e por um Ensino Superior, público, gratuito e democrático – tiveram lugar no Campus de Berna da Nova FCSH e em frente a Reitoria da Universidade Nova de Lisboa (UNL).

Nas acções foi entregue uma carta aberta ao Director da FCSH e ao Reitor da UNL, com 1200 assinaturas,onde se faz um levantamento dos principais problemas que os estudantes enfrentam. Por ter sido Dia da NOVA, o presidente da AEFCSH ofereceu um exemplar da carta aberta à ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato.

Além do agravamento do custo de vida, as queixas repartem-se entre a falta de alojamento estudantil e os défices estruturais na Acção Social.

«A estes e a outros problemas, os jovens e os estudantes não são indiferentes, respondendo da principal forma que se coloca perante eles: a luta», acentua a AEFCSH, lembrando que todos estas dificuldades advém de problemas estruturais – do subfinanciamento público das instituições de Ensino Superior ao Regime Jurídico das IES (RJIES); do Regime Fundacional ao Processo de Bolonha, entre tantos outros.

Mês de luta
Na primeira semana do mês de luta (4 e 6 de Outubro) foram feitas pinturas de faixas, uma alusiva ao alojamento estudantil e outra pelo fim das propinas, taxas e emolumentos, cada uma com 20 metros e que foram afixadas na Torre B da Faculdade e quase imediatamente retiradas pela Direcção. No dia 13 de Outubro teve lugar uma Reunião Geral de Alunos, onde foi aprovada por unanimidade uma moção apresentada pela Direcção da AEFCSH que vincula todos os estudantes à luta.

Na terceira semana (dia 19 de Outubro) realizou-se uma tribuna pública que contou, além da intervenção de diversos colegas a exigirem mais condições materiais, mais espaços de estudo, o fim das propinas e outras reivindicações, com a actuação da Real Tuna Académica NeOlisipo e com a declamação de dois poemas por parte de estudantes da NOVA FCSH.

No dia 27 de Outubro, um convívio agendado para o pátio, proibido pela Direcção da Faculdade, acabou por acontecer no espaço da AE, com a actuação deBruno Brites e Gabrre, do Colectivo Gravv.

Braga
No dia 2 de Novembro, cerca de 30 alunos da Universidade do Minho marcaram presença no Prometeu, Campus de Gualtar, pelo reforço da Acção Social Escolar, exigindo mais e melhores bolsas, mais residências públicas e pela melhoria das condições das mesmas, assim como uma maior oferta da refeição social, problemas a que o Orçamento do Estado para 2023 não dá resposta. Esta acção foi enquadrada na realização de um abaixo-assinado que conta já com mais de 500 assinaturas.

 



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