Mobilização a aumentar na Administração Pública

«A Frente Comum e os seus sindicatos continuarão a não aceitar o empobrecimento dos trabalhadores que representam e bater-se-ão por medidas que dêem efectiva resposta aos seus problemas», afirma-se num comunicado de dia 23, quando foi anunciado o acordo entre o Governo e algumas estruturas sindicais.

Foi «com espanto» que a Frente Comum recebeu o anúncio de tal acordo, «sobre matérias que o Governo se propôs negociar a partir da segunda quinzena de Outubro», pois representantes da estrutura mais representativa dos trabalhadores da Administração Pública estiveram «em todas as reuniões da negociação geral anual». A Frente Comum até requereu negociação suplementar, por entender que «o Governo devia e podia ter ido mais longe».

Quanto às medidas divulgadas, a Frente Comum afirma que ficam «muito aquém da reposição do poder de compra perdido». Mas, assinala-se no comunicado, elas «mostram que o Governo tem margem orçamental para evoluir em relação à proposta inicial, facto que sempre foi negado à mesa das negociações».

«A assinatura deste “acordo”, o seu conteúdo e a forma como foi conduzido o processo negocial com a Frente Comum só dão mais força à necessidade de luta dos trabalhadores», em especial na greve de 18 de Novembro.

 



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