Novas lutas no Tejo?

Os sindicatos da Fectrans, em conjunto com os demais que representam trabalhadores da Transtejo e da Soflusa, esperam que, nas próximas reuniões com a administração única das duas empresas que asseguram a travessia fluvial no Rio Tejo, sejam em tempo oportuno apresentadas propostas novas, de forma a evitar as novas formas de luta já aprovadas.

Numa nota da federação, dia 25, começa-se por saudar os trabalhadores das duas empresas, que fizeram greves parciais na semana passada. «Foi uma luta pelo aumento do salário, que está a ser desvalorizado com o aumento brutal do custo de vida, mas também pela concretização de medidas que melhorem o serviço público prestado aos utentes, que passam por investimentos em navios e admissão de mais trabalhadores», recordou a Fectrans,

Assinalou ainda que o ministro do Ambiente «nada faz para criar condições para a negociação efectiva e solução dos problemas que originam o conflito», deixando sem resposta o pedido de reunião enviado pelos sindicatos.

Mantêm-se protestos nos CTT
No dia 20, em frente da estação dos correios na Praça dos Restauradores, em Lisboa, teve lugar uma acção simbólica de dirigentes das oito estruturas sindicais que promoveram a greve de 17 de Junho. Esta iniciativa, como se refere numa nota divulgada pelo SNTCT, concretizou a decisão tomada pelos sindicatos, no dia 7, no sentido de prosseguir a luta por aumentos salariais justos, que reponham o poder de compra.

Desde dia 8, decorre uma greve ao trabalho extraordinário e suplementar, convocada pelo sindicato da Fectrans/CGTP-IN até ao final do ano.

 



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