As micro, pe­quenas e mé­dias em­presas (MPME) «re­pre­sentam no mundo mais de 90 por cento do total das em­presas», são «a es­pinha dorsal da mai­oria das eco­no­mias do mundo» e «de­sem­pe­nham um papel fun­da­mental nos países em de­sen­vol­vi­mento». Os dados são avan­çados pela Con­fe­de­ração Por­tu­guesa das Micro, Pe­quenas e Mé­dias Em­presas (CPPME), no Dia In­ter­na­ci­onal das MPME, co­me­mo­rado a 27 de Junho.

Se­gundo a mesma fonte, as MPME «criam sete em cada dez em­pregos nos mer­cados emer­gentes» e são «res­pon­sá­veis por mais de 70 por cento de todos os em­pregos em todo o mundo e dois terços dos em­pregos do sector pri­vado».

O lema deste ano do Dia In­ter­na­ci­onal das MPME é «re­si­li­ência e re­cons­trução», sa­li­en­tando o papel das MPME para o de­sen­vol­vi­mento sus­ten­tável na van­guarda da re­cons­trução e os im­pactos que os em­pre­en­de­dores en­frentam de­vido à COVID-19, à crise cli­má­tica e aos con­flitos. «De­pois de dois anos de uma crise pan­dé­mica», este sector, em Por­tugal, «so­bre­viveu quase sem apoios ou quando exis­tiram foram tar­dios», alertou a CPPME, que está pre­o­cu­pada com a «si­tu­ação in­ter­na­ci­onal» e com o au­mento das ma­té­rias-primas para «pa­ta­mares nunca antes vistos».