Decorreu em Pequim a 12.ª reunião dos ministros da Economia e do Comércio dos BRICS, grupo de Estados integrado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Um comunicado indica que os participantes analisaram diversos temas relacionados com as suas áreas, como parte da preparação da 14.ª Cimeira dos chefes de Estado e de Governo dos BRICS, que decorrerá em 2022.

No decorrer da reunião ministerial, o vice-primeiro-ministro chinês Hu Chunhua acentuou que os BRICS constituem uma força importante para impulsionar o crescimento regional e global, defendeu a promoção conjunta do multilateralismo e apoiou a reforma da Organização Mundial do Comércio.

Manifestou a disponibilidade da China de abrir mais as portas do seu mercado, seguir as regras internacionais em matéria comercial, avançar na implementação da iniciativa chinesa A Faixa e a Rota da Seda e negociar mais acordos de livre comércio. E convidou os parceiros a conhecer as oportunidades de desenvolvimento do seu país e a explorar novos nichos para ampliar a cooperação de benefícios partilhados.

Por outro lado, o director-geral da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial, Gerd Muller, insistiu em fomentar um comércio justo e sustentável a nível mundial, visando no quadro dessa actividade alcançar metas comuns de desenvolvimento, progresso social, protecção meio-ambiental e redução e contaminantes. Considerou que o trabalho entre o seu organismo e os BRICS «pode conduzir a novas tecnologias, conhecimento e inovação para outros países do mundo».

Os BRICS são uma associação, criada em 2009, entre as cinco economias emergentes mais importantes do mundo e que têm em comum dispor de grande população, vasto território e importantes recursos naturais.