Só a acção organizada transforma o mundo

Ser comunista e não estar organizado no Partido que defende os interesses do povo e é a vanguarda da classe operária e de todos os trabalhadores é contraditório. Só a acção organizada, reflectida de forma colectiva e com objectivos concretos e definidos, contribui de forma eficaz para a transformação da realidade e para a elevação do nível de consciência política daqueles a quem os comunistas se dirigem.

A integração no colectivo partidário eleva a consciência política de muitos, mas, para tantos outros, é a consciência política que desperta a necessidade de se estar organizado no colectivo partidário. Ambos os jovens com quem o Avante! conversou esta semana são claros exemplos desta justa necessidade, que continua a surgir em muitos dos que acabaram de chegar ao PCP.

Miguel tem 18 anos, é natural de Reguengos de Monsaraz e estuda Engenharia Informática na Universidade de Évora. Afirma, de forma convicta, que desde muito cedo se começou a identificar com os valores do PCP. Ora pelas histórias contadas pelo seu avô, ora pela vivacidade da forte intervenção e legado que os comunistas imprimiram no seu Alentejo.

A sua consciência foi amadurecendo neste ambiente e, mais tarde, enquanto estudava no Ensino Secundário, através do contacto com outros estudantes, já militantes da Juventude Comunista Portuguesa (JCP), deu o passo e inscreveu-se. Para Miguel, não faz sentido partilhar as posições dos comunistas e não se juntar a eles.

«Senti a necessidade de estar organizado, para juntar a minha voz à dos outros. Às tantas outras vozes que lutam pelo mesmo que eu. Só assim conseguimos criar o mundo que todos nós queremos», conta.

Este jovem militante aderiu à JCP em Maio do ano passado. Ao PCP juntou-se cerca de um ano depois, em Março. Da sua integração na organização partidária relata uma boa experiência, muitas novas amizades e muita aprendizagem. De momento, em conjunto com outra camarada, assegura a responsabilidade do Ensino Superior de Évora.

«Se temos esta opinião acerca das coisas e não estamos organizados, é o mesmo que não as ter. Há muita necessidade de sermos e estarmos organizados num partido que amplie a nossa voz», afirma de forma convicta.

Manuel é ligeiramente mais velho e de uma região do País completamente diferente. Com 23 anos, este jovem é de Gaia e as únicas coisas que tem em comum com Miguel são a área de estudo – Engenharia Civil na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto – e a necessidade que sentiu em organizar-se.

Desde tenra idade que, para além de ir à Festa do Avante!, ouve vários assuntos serem discutidos no seio familiar, próximo ao PCP. Foi assim que foi formando a sua consciência. O clique deu-se com a campanha de João Ferreira nas Presidenciais.

O perigo que a direita representa no alargamento da influência do capital sobre o trabalho, fê-lo, e a mais dois amigos, decidirem inscrever-se na JCP. Preencheu a ficha de inscrição da organização revolucionária da juventude uma semana após as eleições. No dia 6 de Março, a caminho do comício de encerramento do Centenário do Partido, aderiu ao PCP.

«Existe o medo de nos inscrevermos e não sermos muito bem integrados, mas no caso do PCP e da JCP isso não se justifica. As pessoas são muito abertas e toda a gente acaba por se integrar: nas iniciativas e convívios por exemplo», relata Miguel acerca da sua experiência pessoal.

Para este jovem, se as pessoas têm alguma consciência, se querem fazer alguma coisa para mudar o mundo, o seu País, o seu local de trabalho ou a sua escola, o sítio adequado para o fazer, de forma organizada, é o PCP. «A união faz a força. É mais fácil, melhor e mais eficaz construir essa mudança aqui», afirma.



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