Agricultores vivem situação insustentável

Em de­fesa da Agri­cul­tura Fa­mi­liar, os agri­cul­tores do dis­trito de Leiria con­cen­traram-se, sá­bado, 21, junto ao Mer­cado de An­sião. O pro­testo foi pro­mo­vido pela União dos Agri­cul­tores do Dis­trito de Leiria (UADL), com o apoio da Con­fe­de­ração Na­ci­onal da Agri­cul­tura (CNA).

Em co­mu­ni­cado de 18 de Maio, a Di­recção da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal de Leiria do PCP ex­pressou «so­li­da­ri­e­dade» a todos os agri­cul­tores que nos úl­timos meses têm tra­vado lutas em vá­rios con­ce­lhos do dis­trito, exi­gindo me­didas e po­lí­ticas que dêem res­posta aos seus muitos pro­blemas e a uma si­tu­ação que é cada vez mais in­sus­ten­tável, pondo em causa a ca­pa­ci­dade de pro­duzir e as con­di­ções de vida dos pe­quenos e mé­dios agri­cul­tores.

Se­gundo os co­mu­nistas, o Go­verno «con­tinua a blo­quear» o apoio à Elec­tri­ci­dade Verde, apro­vado na As­sem­bleia da Re­pú­blica (AR) por pro­posta do PCP, que de­veria ter en­trado em vigor no dia 1 de Ja­neiro de 2022, e que «con­tinua à es­pera da as­si­na­tura do Mi­nis­tério das Fi­nanças num des­pacho de re­gu­la­men­tação». Trata-se de um apoio de 20 por cento na fac­tura dos pe­quenos e mé­dios agri­cul­tores e de 10 por cento na fac­tura dos res­tantes e das co­o­pe­ra­tivas agrí­colas e or­ga­ni­za­ções de pro­du­tores.

Também «a si­tu­ação dos com­bus­tí­veis é es­can­da­losa», de­nuncia o Par­tido, acen­tu­ando que «a re­dução do ISP de­ci­dida pelo Go­verno para os com­bus­tí­veis “nor­mais” teve im­pactos na re­dução do custo ao con­su­midor final. No en­tanto, no exacto dia da apli­cação desta me­dida o ga­sóleo agrí­cola so­freu um au­mento de 0,03 cên­timos o litro». Re­corde-se que o PCP apre­sentou na AR uma pro­posta para apoio ex­tra­or­di­nário ao ga­sóleo agrí­cola que ga­rantia que os be­ne­fi­ciá­rios não pa­gassem mais do que a média paga em Ja­neiro de 2021.

Outro dos pro­blemas passa pelos preços à pro­dução. «São inad­mis­sí­veis os baixos preços pagos aos pro­du­tores, en­quanto os preços dos fac­tores de pro­dução não param de au­mentar. Si­mul­ta­ne­a­mente, são pura e sim­ples­mente es­can­da­losas as mar­gens de lucro da grande dis­tri­buição», acusam os co­mu­nistas.

 



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