Por salários e direitos no Hospital da Luz
Em greve, trabalhadores do Hospital da Luz no distrito de Lisboa concentraram-se anteontem, dia 26, na principal unidade desta rede, do grupo Luz Saúde, na Avenida Lusíada, para darem força às exigências de aplicação do contrato colectivo subscrito pelo CESP, aumento dos salários e dignificação das carreiras, categorias e qualificações.
A aplicação do contrato decorre de várias sentenças judiciais já terem confirmado que está em vigor, o que implica pagamento de diuturnidades e outras matérias pecunárias, bem como o reconhecimento dos direitos nele consagrados.
No protesto participou Isabel Camarinha, Secretária-geral da CGTP-IN.
Pelo AE na Cruz Vermelha
Em defesa do Acordo de Empresa, que a administração do Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa (nomeada pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa) pretende dar como caducado, foram convocados plenários de trabalhadores, pelos sindicatos da Hotelaria do Sul, dos Enfermeiros (SEP) e dos Profissionais de Farmácia e Paramédicos, para decidir novas formas de luta.
No dia 5, durante a reunião na entrada principal do hospital, foi discutida a participação no 1.º de Maio e a realização de uma concentração, dias depois, junto do Ministério do Trabalho.
Rui Marroni, dirigente do SEP, citado pela agência Lusa, explicou que a recusa de aplicação do AE, em Outubro de 2021, significou o começo de cortes na remuneração do serviço em «horas penosas» (noites e fins-de-semana), diminuindo 20 a 30 por cento o pagamento aos trabalhadores.