Dizer não à guerra!

Numa posição intitulada «Travar a escalada de confronto na Ucrânia e na Europa – Dizer não à guerra! Defender a paz!», o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) manifestou «grande apreensão» com o agravamento da situação no Leste da Europa, que levou a uma nova escalada no confronto militar que tem tido lugar na Ucrânia desde 2014 e à intervenção militar por parte da Federação da Rússia naquele país.

Numa posição divulgada a 24 de Fevereiro, o CPPC apelou à «imediata cessação das operações militares, à adopção de gestos e ao avançar de propostas que permitam abrir caminho à resolução negociada do conflito, objectivo que deve ser preocupação de todos quantos verdadeiramente defendem a paz e o respeito pelos princípios da Carta das Nações Unidas».

Entre outras medidas que «ponham fim à política de confrontação, que promovam o diálogo e o desanuviamento das tensões e possibilitem o encontrar de soluções com vista a assegurar a segurança colectiva na Europa e no Mundo, pois todos os Estados têm direito à sua segurança», o CPPC afirma ser «necessário que a NATO abandone a intenção de se expandir ainda mais para o Leste da Europa, nomeadamente através da integração da Ucrânia» e «reduza os seus meios e contingentes militares junto às fronteiras da Federação Russa». «Essencial» é, também, a «reactivação de acordos e tratados internacionais de controlo de armamento e de desarmamento, que os EUA abandonaram unilateralmente, como o Tratado sobre Mísseis Antibalísticos, o Tratado sobre Forças Nucleares de Alcance Intermédio ou o Tratado sobre o Regime de Céu Aberto».

O CPPC considera ainda que Portugal «não deve contribuir para o agravamento das tensões» e que a sua acção «deve ser pautada pelo estrito respeito dos princípios da Constituição da República Portuguesa».

 



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