Prioridades são vacinar e reforçar o SNS
O PCP insiste que não é «admissível a continuidade de medidas restritivas, com fortes prejuízos para a vida das pessoas, para a economia e a sociedade» face ao seu «pouco relevo no combate à epidemia». Em declaração após a reunião no Infarmed, Bernardino Soares lembrou que se confirma que, «apesar do aumento do número de casos, a situação é substancialmente diferente da que se verificava há um ano, designadamente no que diz respeito a internamentos, necessidade de cuidados intensivos e óbitos», e que «em relação aos casos detectados, existirá certamente um efeito não negligenciável do número muito elevado de testes realizados nas últimas semanas».
Significativo é, igualmente, que «sempre que há uma curva ascendente da epidemia, não exista capacidade de acompanhamento e rastreio dos casos positivos pelas unidades de saúde pública», pelo que, reiterou o dirigente comunista, «a solução não pode ser a responsabilização individual de cada cidadão», mas dar prioridade à vacinação e ao «reforço das estruturas de saúde pública».