O diálogo entre a Rússia e os Estados Unidos da América sobre as garantias de segurança exigidas por Moscovo iniciou-se na segunda-feira, 10, em Genebra. A delegação russa foi chefiada pelo vice-ministro das relações exteriores, Ryabkov, e a norte-americana pela subsecretária de Estado, Wendy Sherman.

Moscovo apresentou em 17 de Dezembro propostas de dois acordos, entre a Rússia e os EUA e entre a Rússia e a NATO, de compromissos formais de segurança a longo prazo. A Rússia exige aos países da Aliança Atlântica que travem a ampliação daquele bloco militar para Leste e que eliminem a possibilidade de adesão da Ucrânia e de outras ex-repúblicas soviéticas à NATO.

A não aproximação da NATO até as fronteiras russas; a inadmissibilidade da sua expansão para Leste; a não instalação de armas que ameacem a segurança de países vizinhos; a não realização de manobras provocatórias nas imediações das fronteiras russas e o abandono do aproveitamento militar dos territórios que passaram a integrar a NATO desde 1997 – são algumas das exigências de Moscovo na mesa de conversações.

Esses e outros temas estavam agendados para discussão também no Conselho Rússia-NATO (ontem, 12, em Bruxelas) e numa reunião da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE), hoje, 13, em Viena.