Na Bolívia, uma semana depois de ter começado no departamento de Oruro, a Marcha pela Paz de apoio ao presidente Luis Arce e à democracia terminou na segunda-feira, 29 de Novembro, em La Paz.

Segundo estimativas do líder do Movimento Ao Socialismo (MAS), Evo Morales, a marcha integrou à chegada à capital mais de um milhão de pessoas, que «encheram La Paz com uma vontade democrática e com uma convicção revolucionária». Na véspera, Morales afirmou que «caminhamos unidos para defender a Bolívia, a sua democracia e o seu governo democrático, somos um povo digno que nunca mais permitirá atentados golpistas contra a Pátria».

No sábado, 27, o presidente Luis Arce juntou-se à caminhada e destacou o simbolismo de unidade da marcha e a mensagem de trabalho e desenvolvimento. E denunciou que «há gente que não quer que avancemos», sectores que procuram a estagnação do país no seu interesse e no de grupos externos.

Na caminhada de mais de 200 quilómetros participaram membros da Central Operária Boliviana (COB) e do Pacto de Unidade, formado por entidades como a Confederação Sindical Única de Trabalhadores Camponeses. Também estiveram presentes representantes da Confederação Nacional de Mulheres Camponesas Indígenas Originárias-Bartolina Sisa, da Confederação Nacional de Comunidades Interculturais Originárias e da Confederação de Povos Indígenas do Oriente Boliviano, entre outras instituições do movimento social.