Arruada na baixa do Funchal

Associando-se à jornada que daí a algumas horas iria ter lugar em Lisboa, dirigentes e activistas da União dos Sindicatos da Madeira (USAM/CGTP-IN) e das estruturas representativas de trabalhadores dos diversos sectores de actividade da Região Autónoma desfilaram no sábado de manhã nas ruas do centro do Funchal.

A arruada – como a USAM chamou a esta acção –, tendo como primeira palavra de ordem «Andar para trás não. Avançar é preciso», partiu da Casa Sindical, na Rua do Bom Jesus, em direcção ao Instituto do Emprego da Madeira. Aqui, foi aprovada uma resolução, com as principais reivindicações do movimento sindical unitário, na Região e a nível nacional, dirigida aos órgãos de poder.

Nesta iniciativa integrou-se uma delegação do PCP, integrando Ricardo Lume, membro do Comité Central. No dia 19, durante uma jornada de contacto com trabalhadores, a apelar à luta e a demonstrar solidariedade com a acção convocada pela USAM, este dirigente e deputado do PCP na Assembleia Legislativa Regional salientou, numa declaração aos jornalistas, que «é fundamental que os trabalhadores e o povo demonstrem o seu descontentamento».



Mais artigos de: Em Foco

Muitos milhares com a CGTP-IN para exigir avanços

A manifestação nacional que a CGTP-IN promoveu no sábado, dia 20, em Lisboa, foi uma «poderosa demonstração de força, de vontade, de confiança na justiça das nossas reivindicações». Perante a multidão que enchia a Avenida da Liberdade, a Secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha saudou os «muitos, muitos mil» que, de «norte a sul do País, aqui estão para dizer que é preciso avançar, que há outro caminho».

Uma força imensa de gente que luta

«Há razões para nos sentirmos animados, por ver esta força imensa a descer esta avenida», disse Jerónimo de Sousa aos jornalistas, considerando que «o Governo deveria olhar para esta avenida, para estas pessoas, para estes trabalhadores, que lutam tanto pelo direito a uma vida mais digna»....

Jovens resistem, exigem e conquistam

«Avançar é preciso e pela luta é que lá vamos», realçou Dinis Lourenço, falando pelos jovens trabalhadores «organizados nos nossos sindicatos de classe, nas empresas e locais de trabalho», conhecedores por experiência própria de que «é com a luta que conquistamos os aumentos salariais, a...

O que se exige

«A CGTP-IN entende que o momento exige a adopção de uma política que valorize o trabalho e os trabalhadores», afirma-se na resolução, aclamada no final da manifestação, após a intervenção da Secretária-geral. Aquele objectivo geral é traduzido em reivindicações concretas, nomeadamente: •...