Este espectáculo, que assinala a determinante intervenção do PCP para a democratização da cultura e valorização do papel dos homens e mulheres da cultura, contará com diversas expressões artísticas, nomeadamente a poesia, a dança, a música clássica, a música popular e o jazz, sublinhando-se a música lusófona com o Cante Alentejano, o Fado e as Mornas, patrimónios imateriais da Humanidade.

Nesta iniciativa intervirá o Secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa.

Trata-se de uma iniciativa, ainda em construção, que se insere no programa de comemorações do Centenário do Partido, momento significativo na afirmação do projecto e da intervenção do PCP, nomeadamente no plano cultural.

De facto, ao longo dos seus cem anos de vida e de luta, o Partido Comunista Português contou com a militância, o trabalho, o pensamento e a criação artística de milhares de intelectuais que marcaram indelevelmente a história das artes e das ciências e que perceberam a importância da sua acção na dinamização da vida cultural nacional.

Assim foi na resistência antifascista, mas também na Revolução de Abril e na defesa das suas conquistas, na luta de hoje por melhores condições de vida, pela ruptura com a política de direita e por uma alternativa patriótica e de esquerda, parte integrante de uma Democracia Avançada simultaneamente política, económica, social e cultural, indissociável da luta pelo socialismo e o comunismo.

Com esforço e entusiasmo, amparados pela intervenção determinada das mais amplas camadas da população, os comunistas lutam para massificar a cultura em todas as frentes. Do movimento sindical ao poder local democrático, das colectividades ao movimento associativo juvenil e estudantil, dos cineclubes às universidades populares, os militantes comunistas desempenham um papel fulcral na dinamização da vida cultural portuguesa.