PCP reafirma junto do Presidente necessidade de respostas efectivas

«A questão central é encontrar soluções para os problemas do País, não é substitui-la por uma discussão sobre se há ou não Orçamento (OE 2022), independentemente do seu conteúdo, ou por precipitações sobre se vai ou não haver eleições». Esta foi a primeira ideia-chave transmitida por Jerónimo de Sousa no final da audiência convocada pelo Presidente da República (PR), na sexta-feira, 15, na qual, além do Secretário-geral, o PCP se fez representar através de Margarida Botelho, do Secretariado do Comité Central, e João Oliveira e Vasco Cardoso, da Comissão Política.

O Secretário-geral do PCP informou, ainda, que junto de Marcelo Rebelo de Sousa foram reafirmadas matérias fundamentais que têm de merecer resposta no OE 2022, entre outras a valorização dos salários, reformas e pensões, o reforço dos serviços públicos e do Serviço Nacional de Saúde em particular, assim como avanços na criação de uma rede pública de creches ou na habitação, tendo o PR verificado que «não há aqui nenhuma proposta que vise a desestabilização social ou incida em questões laterais».

«Pelo contrário», a recusa [pelo Governo das propostas do PCP] é que pode levar ao descontentamento social», considerou também Jerónimo de Sousa».

Questionado pelos jornalistas sobre se tem havido avanços da parte do Governo em relação às reivindicações do Partido para o OE 2022, ou se o PCP teme ser culpabilizado por uma crise política, o Secretário-geral comunista revelou que «o que o Governo fez chegar não responde de forma suficiente», e admitindo disponibilidade para prosseguir o diálogo, insistiu que deste tem de resultar «algo de concreto» que responda às preocupações populares, pois «as pessoas ficariam preocupadas é se o PCP não se batesse pela resolução dos problemas que sentem nas suas vidas», concluiu.



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