Mães enfermeiras contra discriminação
Enfermeiras que são mães concentraram-se, junto à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), no dia 30 de Setembro, contra a discriminação na carreira devido à maternidade.
Na acção de luta, organizada pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, participaram várias profissionais que, ao ingressarem nos quadros da ARSLVT, não mantiveram a categoria de enfermeiro especialista e perderam o suplemento de especialidade, no valor de 150 euros.
Algumas das enfermeiras especialistas que concorreram a 774 vagas, em 2015, e que foram admitidas em 2017, só entraram ao serviço em 2019, já sem a posição prometida, por estarem grávidas ou em licença parental, apesar de lhes ser sempre dito que iriam ingressar na sua categoria.
À agência Lusa, o presidente do SEP/CGTP-IN, José Carlos Martins, considerou que esta discriminação, de que são vítimas mais de 20 enfermeiras, é «inadmissível e tem uma dimensão negativa não só no salário, como também no desenvolvimento profissional».