Lotas pararam por aumentos salariais
Os trabalhadores da Docapesca responderam em força à convocação de uma greve de 24 horas, no dia 8, para mostrarem o seu descontentamento, porque o Ministério das Finanças está a impedir a revisão do acordo de empresa e a actualização salarial, já acordadas com a administração da empresa e validadas pelo Ministério do Mar.
«As lotas de todo o País estão paradas, pois a adesão à greve está a ser praticamente de cem por cento, só está um ou outro trabalhador contratado ao serviço», disse à agência Lusa, nessa tarde, o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Marinha Mercante, Agências de Viagens, Transitários e Pesca (Simamevip). Paulo Lopes referiu que as duas concentrações realizadas durante a manhã, junto às lotas de Matosinhos e de Setúbal (aqui, com a participação da Secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha), «foram muito participadas» e «os trabalhadores mostraram total disponibilidade para futuras acções de luta, porque estão fartos de ganhar miseravelmente».